La canción reflexiva: en torno al estatuto crítico de la música popular en Brasil

Contenido principal del artículo

Ismael de Oliveira Gerolamo

Resumen

En el siglo XX, la música popular fue el lenguaje artístico más contundente y una de las grandes fuerzas estéticas de Brasil. Desde los años 30, ella ocupó una posición importante en debates culturales y proyectos nacionalistas y, a lo largo de los años, expandió su alcance con el avance de los medios de comunicación. Dicha inversión todavía resultó, más allá de lo esperado, en la producción de una modalidad crítica de canción. Así que en los 60, Al igual que el arte moderno, la canción se tornó reflexiva, operando de manera crítica en relación a sí misma y al contexto cultural y político. El componente reflexivo de la canción parece haber ampliado considerablemente su alcance cultural. Tanto es así que no parece irrazonable señalar una conexión profunda entre la canción y un cierto horizonte de construcción nacional. En este trabajo, intentamos hacer un panorama del desarrollo de la música popular brasileña de modo a aclarar ese proceso y, tal vez, posibilitar nuevos planteamientos para pensar sus posibilidades críticas desde su dimensión estética.

Detalles del artículo

Sección
Artículos
Biografía del autor/a

Ismael de Oliveira Gerolamo, Universidade Estadual de Campinas

Ismael de Oliveira Gerolamo es brasileño, músico, investigador y profesor. Cuenta con Licenciatura en música, especialidad de música popular, otorgada por la Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), y licenciatura en filosofía en curso en la Universidade de São Paulo (USP). Es doctor en música por la Unicamp. Actualmente es profesor interino en el Centro de Artes e Estudos Culturais de la Universidade Federal Fluminense (UFF)

Citas

Adorno, Theodor W. “Teses sobre sociologia da arte”. Theodor Adorno: sociología, Ed. Gabriel Cohn. São Paulo, Ática, 1986.

Andrade, Mário de. Ensaio sobre a música brasileira (3ª ed.). São Paulo, Martins, 1972.

Andrade, Oswald de. “Manifesto Antropofágico”. Revista de Antropofagia, vol. 1, n° 1, 1928. http://www.portalartes.com.br/portal/semana_de_22_oswald_de_ andrade.asp

Burke, Peter. Cultura popular na idade moderna: Europa, 1500-1800. São Paulo, Companhia das Letras, 1999.

Burnett, Henry. “Cultura popular, música popular, música de entretenimento: o que é isso, a MPB? ”. Artefilosofia, Ouro Preto, n° 4 (enero), 2008, pp. 105-123.

——. “E quem ouve canção?”. Trópi co, São Paulo, 28 de febrero 2009. http://www.revistatropico.com.br/tropico/html/print/3154.htm

Campos, Augusto de. Balanço da bossa e outras bossas, 4ª ed. São Paulo, Perspectiva, 1986.

Candido, Antonio. “A revolução de 30 e a cultura”. A educação pela noite. São Paulo, Ática, 1989.

——. Literatura e sociedade. Río de Janeiro, Ouro sobre Azul, 2006.

Cavalcanti, Alberto. “Música popular: janela-espelho entre o Brasil e o mundo”. Tesis para optar al grado de Doctor en Sociología, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, 2007.

Contier, Arnaldo Daraya. Música e ideología no Brasil. São Paulo, Novas Metas, 1985.

Cozzella, Damiano y otros. “Música Nova: Manifesto-1963”. Invenção - Revista de Arte de Vanguarda, São Paulo, año 2, n° 3, 1963.

Duarte, Rodrigo. “O critério adorniano”. Trópi co, São Paulo, 28 de febrero 2009. http://www.revistatropico.com.br/tropico/html/print/3156.htm

Fenerick, José Adriano. Façanha às próprias custas: a produção musical da vanguarda paulista. São Paulo, Fapesp/Annablume, 2007.

Gagnebin, Jeanne Marie. “Prefácio - Walter Benjamin ou a história aberta”. Walter Benjamin - Obras escolhidas, v. 1 (Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura), 7ª ed. São Paulo, Brasiliense, 1994.

Ginzburg, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo, Companhia das Letras, 2006.

Guérios, Paulo Renato. “Heitor Villa-Lobos e o ambiente musical parisiense: con-vertendo-se em um músico brasileiro”. Mana, vol. 1, n° 9, 2003, pp. 81-108.

Lima, Luiz Costa. Teoria da cultura de massa, 5ª ed. Río de Janeiro, Paz e Terra, 2000.

Mammì, Lorenzo. “João Gilberto e o Projeto Utópico da Bossa Nova”. Revista Novos Estudos - cebrap, São Paulo, n° 34 (noviembre), 1992, pp. 63-70.

Martín-Barbero, Jesús. De los medios a las mediaciones: comunicación, cultura y he-gemonía. Barcelona, Gustavo Gili, 1987.

Morelli, Rita. “O campo da mpb e o mercado moderno de música no Brasil: do nacional-popular à segmentação contemporânea”. ArtCultura, Uberlândia, vol. 10, n° 16, 2008.

Naves, Santuza Cambraia. Canção popular no Brasil. Río de Janeiro, Civilização Brasileira, 2010.N

estrovski, Artur. “Um crítico no transatlântico” (entrevistado por Humberto Silva). Trópi co, São Paulo, 20 de diciembre de 2009.

Ortiz, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo, Brasiliense, 1985.

——. Românticos e folcloristas. São Paulo, Olho d’água, 1992.

——. A moderna tradição brasileira: cultura brasileira e indústria cultural, 5ª ed. São Paulo, Brasiliense, 1994.

Salles, Paulo de Tarso. “Processos composicionais de Villa-Lobos: um guía teórico”. Tesis para optar al grado de Doctor en Música, Universidade Estadual de Campinas (unicamp), Campinas, 2005.

Sandroni, Carlos. Feitiço decente: transformações do samba no Rio de Janeiro (1917-1933). Río de Janeiro, Jorge Zahar/Ed. ufrj, 2001.

——. “Adeus à mpb”. Decantando a República, Eds. Berenice Cavalcante, Heloísa Starling, José Eisenberg. Río de Janeiro, Nova Fronteira, 2004.

Saraiva, Joana Martins. “Da influência do jazz e outras notas: discursos sobre a cena musical de Copacabana dos anos 50”. Leituras sobre música popular: reflexões sobre sonoridades e cultura, Eds. Santuza Naves, Emerson Giunbelli, Julio Cesar Diniz. Río de Janeiro, 7Letras, 2008.

Sodré, Muniz. Samba, o dono do corpo. Río de Janeiro, Codecri, 1979.

Tatit, Luiz. O cancionista. São Paulo, Edusp, 2002.

Tinhorão, José Ramos. Pequena história da música popular: da modinha à canção de protesto. Petrópolis, Vozes, 1974.

——. Do gramofone ao Rádio e tv. São Paulo, Ática, 1981.

——. História social da música popular brasileira. São Paulo, Editora 34, 1998.

Travassos, Elizabeth. Modernismo e música brasileira. Río de Janeiro, Jorge Zahar, 2000.

Valverde, Monclar. “Mistérios e encantos da canção”. Palavra cantada: ensaios sobre poesia, música e voz. Eds. Cláudia Matos, Elizabeth Travassos, Fernanda Me-deiros. Río de Janeiro, 7letras, 2008.

Vianna, Hermano. O mistério do samba. Río de Janeiro, Jorge Zahar, 1995.

Vicente, Eduardo. Da vitrola ao ipod: uma história da indústria fonográfica no Brasil. São Paulo, Alameda, 2014.

Weffort, Francisco. O populismo na política brasileira. Río de Janeiro, Paz e Terra, 1980.

Wisnik, José Miguel. “Onde não há pecado nem perdão”. Almanaque - Cadernos de Literatura e Ensaio, São Paulo, vol. 06, 1978.

——. “O minuto e o milenio ou Por favor, Professor, uma década de cada vez”. Anos 70 - Música Popular, Río de Janeiro, Europa, 1980.

——. “Getúlio da Paixão Cearense: Villa-Lobos e o Estado Novo”. Música: o nacional e o popular na cultura brasileira, Eds. Enio Squeff, José Miguel Wisnik. São Paulo, Brasiliense, 1983.

——. Zan, José Roberto. “Música popular brasileira, indústria cultural e identidade”. Eccos: Revista Científica, vol. 3, n° 1, 2001.

Zumthor, Paul. Performance, Recepção, Leitura. São Paulo, Cosac Naify, 2007.